Blog Escalab

Em Soft ou Hard Science, a inovação é o futuro para grandes empresas

Escrito por Jorge Filipe

04/11/2021

Outubro foi decretado pelo Governo Federal como o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações. Para celebrar essa data, que tal entender melhor como funciona a inovação na ciência?

No mundo atual tudo está em constante evolução, desde pessoas, tecnologias a modelos de negócios. Investir em inovação e novas maneiras de realizar processos é essencial. Falar em estratégias de inovação vai além de processos e metodologias industriais.

É possível inovar em um escritório, por exemplo, quando se aplica estratégias que aumentam a eficiência da equipe. Como: a implementação de home office, capacitações internas, feedback constante voltado para o crescimento profissional dos funcionários e outras práticas.

Quando pensamos em inovar trazemos uma série de vantagens associadas, sendo uma das principais o diferencial competitivo. Uma empresa que investe em inovação e em melhores formas de otimização de processos tem seu status elevado e alcança o devido reconhecimento no mercado, tanto com os clientes, quanto com parceiros e investidores. Outra vantagem é a otimização dos processos que garante melhor gerência de gastos e tempo.

Por fim, podemos citar também o aumento na produtividade da equipe com conceitos inovadores, como hierarquia horizontal, espaço de trabalho colaborativo e atividades de lazer em equipe. 

Vale ressaltar que inovar não é apenas criar novos processos e métodos, mas também otimizar processos já existentes.

Nesse sentido, organizações de qualquer ramo podem se

beneficiar investindo em estratégias de inovação, mas como

essa ferramenta se aplica a empresas de base tecnológica?

A conversa entre inovação e hard science

O campo das ciências é bastante amplo com conhecimentos que vão desde física quântica a sociologia. Uma forma de segmentar as linhas de estudo é dividir entre Hard Science e Soft Science. Nesse contexto, soft science seriam as ciências comportamentais, como filosofia, sociologia, psicologia e outras.

Já hard science são as ciências naturais como química, biologia e física. Para cada segmento as estratégias de inovação podem ser diferentes, uma vez que na hard science podem ser gerados produtos com diferentes rotas e processos de obtenção. 

Dentro do espectro de hard science existem as áreas de química e engenharia que geralmente possuem processos e metodologia de produção, gerando um produto final. Nesse cenário, é essencial investir em novas rotas de produção, avaliando custo energético, capital gasto, lucro, geração de subprodutos (e como descartá-los), velocidade e eficiência.

Além disso, é interessante estudar maneiras mais sustentáveis de produção, que podem vir desde a troca de insumos até o reaproveitamento de produtos secundários e resíduos.

Dentre as várias formas de inovar vamos citar duas das mais comuns empregadas pelas grandes empresas: a inovação fechada e a inovação aberta.

Inovação Fechada

No processo de inovação fechada as ideias e soluções partem de dentro da própria empresa, com pesquisa e desenvolvimento (P&D) e marketing internos. Dessa forma, todos os saberes, propriedades intelectuais e patentes ficam para a própria companhia. Esse caminho de inovar possui seus prós e contras, que devem ser levados em consideração na tomada de decisão.

Prós

  • Exclusividade na tecnologia e suas patentes;
  • Controle total de todo o processo inovador;
  • Nenhum risco de vazamento de informações confidenciais;
  • Facilidade em trabalhos de rotina.

Contras

  • Necessidade de contratar profissionais capacitados para o processo inovador;
  • Investimento nos setores de P&D;
  • Processo de inovação demanda maior tempo.

Essa maneira de inovar é utilizada por algumas empresas, como a Kodak que estruturou todo seu programa de inovação de forma fechada.

Inovação Aberta

No processo de inovação aberta a busca pelo conhecimento é externa. Empresas colaboram com pesquisadores, universidades, startups e, em alguns casos, seus clientes. Essas conexões são feitas através de programas e desafios tecnológicos. A inovação aberta também apresenta seus prós e contras que devem ser analisados.

Prós

  • Fluxo de conhecimento dentro e fora da empresa;
  • P&D diversificado;
  • Processo de inovação mais acelerado;
  • Acesso a uma base mais complexa de conhecimento;
  • Capacidade de aprendizagem.

Contras

  • Processos mais complexos e com custos de implementação;
  • Compartilhamento do controle no processo inovador;
  • Necessárias negociações de patentes e propriedades intelectuais;
  • Necessidade de arquivos de confidencialidade em todas as partes envolvidas.

De exemplos de inovações abertas, podemos citar alguns programas executados pelo Escalab, como o Desafio Minerall que, em parceria com a Samarco, teve como objetivo a criação e incubação de empresas que utilizariam a lama de rejeito como subproduto em seus processos. Vale citar também o programa Escale-se que, em parceria com a RHI Magnesita, está buscando soluções para desafios tecnológicos enfrentados pela empresa, nas universidades de Minas Gerais.

Ecossistema de inovação?

Entendemos que a inovação não é um processo que ocorre de forma solo, mas sim de forma conjunta. Dessa forma, podemos dizer que o Escalab faz parte de um ecossistema de inovação, que inclui vários parceiros e colaboradores com expertises complementares, para garantir uma maior abrangência de tecnologias desenvolvidas. Essa rede é composta por empresas, startups, incubadoras, universidades, pesquisadores e muito mais. 

Inclusive, por conta da nossa proximidade com agentes públicos como UFMG, Fapemig, Fundep e outros conseguimos captar recursos de editais de fomento para a realização de programas de inovação em conjunto com empresas.

E você? Está sendo um agente da inovação também?

Precisa de ajuda para conseguir inovar?

Saiba como o Escalab pode te ajudar aqui.

Escrito por Jorge Filipe

0 Comments

Submit a Comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Talvez também te interesse...

Conheça nossa metodologia:

  • Guia prático de escalonamento de tecnologias:
  • Tópicos de EVTE
  • NDA Padrão